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Olá! Desde já agradecemos a todos os que visitaram o nosso espaço e que responderam à questão que colocamos! Espero que aqui se divirtam a aprender! :) :)

sábado, 22 de maio de 2010

Nova tecnologia que permite criar chuva

Cientistas europeus estão a testar um método que usa raios laser para aumentar a condensação de água nas nuvens e criar chuva.



"O laser ioniza as moléculas de oxigénio e nitrogénio ao redor do feixe de luz, formando um "canal de plasma" de moléculas ionizadas que servem para a condensação da água.

O trabalho começou porque os investigadores achavam muito difícil medir os resultados dos métodos já utilizados para criar precipitações. A técnica de semear as nuvens usando iodeto de prata não é considerada ideal, pois pode ser prejudicial ao meio ambiente.

Em 2008, a equipa já havia usado lasers para disparar cargas eléctricas nas nuvens - e os cientistas começaram a questionar-se: se criar raios é possível, não seria também fazer chover?

Para testar a ideia, usaram uma câmara de laboratório e dispararam pequenos pulsos de laser infravermelho em condições de baixa temperatura e alta humidade (230%). Um segundo laser de menos força foi usado para iluminar a câmara e permitiu que os cientistas observassem o que estava a acontecer, medindo as gotas de água produzidas.

A equipa descobriu que, depois de o laser ter sido disparado, formaram-se de imediato 50 micrómetros de água no canal de plasma, criando uma mini-nuvem linear. Três segundos após o disparo, as gotículas agruparam-se formando nuvens de 80 micrómetros O volume total de água condensada na câmara aumentou em 50% e a nuvem pôde ser vista a olho nu.

A técnica também foi testada ao ar livre, com o laser a ser disparado no céu de Berlim em diferentes noites com condições de humidade distintas - e os resultados, embora não tão visíveis como em laboratório, já foram muito satisfatórios.

É preciso realçar que esta pesquisa, publicada na Nature Photonics ainda é inicial, e tem avançar muito - uma vez que, por enquanto, a condensação só acontece no canal de plasma. O próximo passo é aplicar o laser em áreas maiores. Ainda também são necessários ajustes no foco, comprimento de onda e duração do pulso.

A pesquisa que pode vir um dia a tornar real um velho sonho da Humanidade - fazer chover quando e onde é necessário - está a ser desenvolvida por cientistas de universidades alemãs, suíças e francesas."


Será este um indicador de que estamos no bom caminho para acabar com a escassez de água e as mortes por ela causadas no Mundo?

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Osso artificial esponjoso abre grandes perspectivas para transplantes ósseos




Não só os ortopedistas estão eufóricos, mas todas as especialidades médicas compartilham dessa euforia. Afinal, criar ossos verdadeiros a partir de ossos artificiais não é daquelas realizações absolutamente previsíveis e que se dão a curtos intervalos de tempo. Foi necessária muita pesquisa, trabalho árduo e a inteligência de um grupo de pesquisadores japoneses para desenvolver um osso artificial esponjoso.


Algumas das características do novo material são surpreendentes: trata-se de um osso que pode ser cortado com uma tesoura. Pode deslocar-se com facilidade no interior do corpo e fixar-se ao tecido ósseo existente, a fim de facilitar o nascimento (algumas vezes em poucos meses) de um novo osso. Esse, agora, verdadeiro!


Feito de cristais de hidroxiapatita (fosfato de cálcio) e de colágeno, o osso artificial esponjoso poderá libertar os doentes da dor provocada por um transplante ósseo. Todo o desenvolvimento do novo osso foi realizado numa colaboração entre a Pentax (fabrica japonesa de equipamentos de precisão) e algumas universidades.


Segundo o porta-voz da fábrica um osso de dois centímetros transplantado no corpo de um cão, em três meses deu lugar a um osso verdadeiro.


Acrescenta o porta-voz: "Como o tecido ósseo possui um metabolismo em constante evolução, um novo osso cresce no lugar do osso artificial esponjoso (...) até o destruir". Actualmente são utilizados ossos artificiais, feitos de material cerâmico. Contudo, tais ossos carecem de uma propriedade química, que se constitui na principal característica do novo material. Contrariamente a este, não desaparecem em proveito dos ossos verdadeiros!



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Investigadores da UTAD desenvolvem novas tecnologias para a vinha


Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) estão a desenvolver aplicações informáticas para a vinha que permitam, através da imagem, identificar castas, determinar o vigor da videira ou o potencial qualitativo da uva. O objetivo do projeto, que junta docentes dos departamentos de agronomia e das engenharias da Universidade de Vila Real, é melhorar a qualidade e a produção vitícola, aplicando tecnologia nos processos e metodologias da vitivinicultura. Ana Oliveira, docente do sector de viticultura, explicou à Agência Lusa que os investigadores estão a desenvolver tecnologias de processamento de imagens e de sinais para avaliação do sistema de condução da videira e do potencial qualitativo da uva.